O Google Earth surgiu do hábito do Google de comprar boas ideias e transformá-las. Em 2004, eles compraram a empresa Keyhole, criadora do Earth Viewer, uma espécie de Google Earth mas mais arcaico. A Keyhole, por sua vez, já fazia negócios com a empresa Digital Globe - dona do satélite Quickbird - que continuou a ser a maior vendedora de imagens para o Google Earth.
Lançado em Outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 kms. A sua capacidade de armazenamento é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto.
O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Por exemplo, já reparou na diferença das imagens de Las Vegas e de São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1km2 como se estivesse a 60 metros de altura.
Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia.
Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro, que baixaram o Google Earth, podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são da propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos de autor.
Lançado em Outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 kms. A sua capacidade de armazenamento é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto.
O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Por exemplo, já reparou na diferença das imagens de Las Vegas e de São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1km2 como se estivesse a 60 metros de altura.
Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia.
Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro, que baixaram o Google Earth, podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são da propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos de autor.
Nem tudo são flores. Temendo acções terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram com processos na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada.
O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, o usuário pode criar, digitalmente, o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (SketchUp).
Por último, de referir ainda, que em muitas partes do planeta a actualizaçãodas imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metro de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado…
Fonte:
http://www.ead.pt/blog/?p=287